terça-feira, 24 de novembro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

POUCOS HOMENS ESTÃO TÃO DESPERTOS COMO ESSE HOMEM, INFELIZMENTE!


"Pela primeira vez, não vamos ter um candidato de direita na campanha. Não é fantástico isso? Vocês querem conquista melhor do que, numa campanha, neste país, a gente não ter nenhum candidato de direita? Uns podem não ser mais tão esquerda quanto eram. Não tem problema. A história e a origem dão credibilidade para o presente das pessoas. Era inimaginável até outro dia que chegássemos a esse momento no Brasil. Não tem um candidato que represente a direita. É fantástico. (…) Antigamente, a campanha era o candidato de centro-esquerda ou de esquerda contra os trogloditas de direita. Começou a melhorar já comigo e com o Fernando Henrique Cardoso, já foi um nível elevado. Depois, eu e o Serra também. Depois veio o Alckmin e baixou o nível, por conta dele, não por minha conta" (gn) Luiz Inácio Lula da Silva, um dos poucos homens despertos nesse país. (http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/lula-entrega-os-pontos-precocemente-e-ja-da-como-certa-a-derrota-de-dilma/)

E desperto por que? Porque além de ver a realidade, foi ele mesmo que assim ajudou a construí-la: "E eu [Lula] queria começar com uma visão que eu tenho do Foro de São Paulo. Eu que, junto com alguns companheiros e companheiras aqui, fundei esta instância de participação democrática da esquerda da América Latina, precisei chegar à Presidência da República para descobrir o quanto foi importante termos criado o Foro de São Paulo." (http://www.info.planalto.gov.br/download/discursos/pr812a.doc) (FORO DE SÃO PAULO - NOVO ALERTA )

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ESTADO ASSISTENCIALISTA


"(...) e se os tigres e os leões lhe comem a ração da carne que não caçaram no bosque, sejam presos e encerrados com grades de ferro." Sermão de Santo Antônio - VIEIRA, Antônio in Sermões, organização Alcir Pécora, Tomo I, 1a edição, São Paulo, Editora Hedra, 2000, p. 321

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

PADRES DA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL, ATENÇÃO !


"Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!


Suposto, pois, que ou o sal não salgue ou a terra se não deixe salgar; que se há-de fazer a este sal e que se há-de fazer a esta terra? O que se há-de fazer ao sal que não salga, Cristo o disse logo: Quod si sal evanuerit, in quo salietur? Ad nihilum valet ultra, nisi ut mittatur foras et conculcetur ab hominibus. “Se o sal perder a substância e a virtude, e o pregador faltar à doutrina e ao exemplo, o que se lhe há-de fazer, é lançá-lo fora como inútil para que seja pisado de todos.” Quem se atrevera a dizer tal cousa, se o mesmo Cristo a não pronunciara? Assim como não há quem seja mais digno de reverência e de ser posto sobre a cabeça que o pregador que ensina e faz o que deve, assim é merecedor de todo o desprezo e de ser metido debaixo dos pés, o que com a palavra ou com a vida prega o contrário."


Sermão de Santo Antônio - VIEIRA, Antônio in Sermões, organização Alcir Pécora, Tomo I, 1a edição, São Paulo, Editora Hedra, 2000, ps. 317/318

ELE TINHA RAZÃO.


"Apresentador: Presidente, a economia brasileira voltou a registrar crescimento. Isso significa dizer que o Brasil já saiu da crise financeira mundial?

Presidente: Isto significa, Luciano, apenas confirmar aquilo que a gente dizia, em dezembro do ano passado, aquilo que a gente dizia em janeiro: de que a crise tinha chegado por último no Brasil e que ela ia acabar primeiro no Brasil. Por que? Porque o Brasil estava preparado. O Brasil tinha uma economia sólida, tinha uma estabilidade muito sólida, o Brasil tinha reservas e o Brasil tinha um mercado interno potencial que outros países não tinham. Então, quando veio a crise e nós tomamos as medidas anticíclicas que nós tomamos, incentivando a indústria a produzir e facilitando a vida do consumidor, no caso de carro, de geladeira, de material da construção civil, de máquina de lavar roupa, de fogões. Ou seja, o que aconteceu é que nós voltamos a bater recorde de produção e de venda nesses produtos, inclusive, na construção civil, que tem crescido de forma extraordinária, não apenas por aquilo que já vinha sendo feito, mas depois do lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida, cresceu muito mais ainda. (...)” (http://cafe.radiobras.gov.br/Aberto/Cafe/Presidente)

Superado o “estilo lingüístico” do Lula (e, para aqueles que lerem a entrevista inteira, sua verborréia comunista), quero apenas fazer constar que, como apontado em meu artigo MACHO ALFA, o presidente estava certo a respeito dos efeitos da crise no Brasil.

Bem, não foi grande mérito dele se considerarmos que os indicadores todos apontavam nesse sentido e só não viram isso aqueles completamente cegos para a realidade da economia brasileira (como a mídia, para variar um pouco) ou aqueles que faltaram com a verdade a respeito dessa realidade (como os Democratas, por exemplo).

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

DISCIPULUS EST PRIORIS POSTERIOR DIES – O DIA DE HOJE É DISCÍPULO DO DE ONTEM (E MESTRE DO DE AMANHÃ)


Outra fonte para o que foi retratado nos artigos CONHECIMENTO E CONSERVADORISMO e ARGUMENTO HISTÓRICO DO CONSERVADORISMO :

“Sempre que alguém estiver inclinado a fazer pouco caso da utilidade do estudo histórico, talvez faça bem a essa pessoa se lembrar de que todo o progresso humano depende do fato de cada geração partir do vantajoso conhecimento adquirido e acumulado por meio de todas as experiências anteriores, e de que a história é o templo onde os dados dessa experiência são guardados. Pessoas que não conhecem história estão inclinadas a serem presunçosas e precipitadas em seus métodos políticos. Elas saem defendendo erros que foram desmascarados eras atrás, tentando experimentos políticos, industriais, financeiros que já foram tentados e considerados fúteis e desastrosos inumeráveis vezes; dando passos em falso que seus ancestrais já haviam dado e, então, haviam descoberto se tratarem de passos tolos e miseráveis; fazendo a própria civilização não parecer mais um fluxo reto adiante, mas sim um redemoinho d’água, com suas correntezas carregando os homens e suas instituições em um violento movimento circular em direção a um abismo de escuridão.”

CLARE, Israel Smith, Library of universal history : containing a record of the human race from the earliest historical period to the present time. tradução livre New York : R.S. Peale, J.A. Hill, 1897, p. viii

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

MICHAEL MOORE NO MORE e OLIVER STONED


de Michael Moore No More



de Oliver Stoned

Quero saber se Michael Moore No More e Oliver Stoned já estão limpando a bunda com Granma, aquele jornal comunista que os cubanos estão usando no lugar de papel higiênico, que está em falta na ilha maravilhosa de Castro e Moore(http://revistaveja.wordpress.com/2009/09/06/ate-que-enfim-serviram-para-algo/).

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

MASSA ... QUE TAL UM FETTUCCINI?


Sociedade de massa? Consumismo? Faça o seguinte. Pegue algum item que você comprou no supermercado recentemente, coloque-o diante de si (mas tem que colocar mesmo, .... pausa para você fazer isso ... ok), olhe-o com cuidado e identifique quais são suas partes. Estou com uma garrafa de água mineral diante de mim: água cristalina, com grau bastante alto de limpidez, que estava outrora em algum lugar da natureza e foi de lá extraída, após o que passou por um processo de limpeza e foi inserida em uma garrafa de plástico transparente, incolor, com leves ondas em alto-relevo, composta por elementos e/ou outras garrafas que saíram de outros diversos lugares, identificada por um rótulo bonito, com várias informações importantes e específicas para esse produto dessa marca, com cores e desenhos que foram feitos pela sobreposição de uma tinta especial para o material do rótulo, todos unidos finalmente em algum lugar desse planeta Terra e trazido de caminhão, acredito eu, até a minha cidade, onde foi colocado em uma prateleira de um local (supermercado, em geral) que tem um custo de manutenção (luz, locação, seguros, mão-de-obra, impostos, limpeza, propaganda, etc.) pelo importe de R$ 1,19 ... Volto a olhar para essa água e imaginar quanto custaria apenas para pagar o pedágio e abastecer de combustível o caminhão que a trouxe lá da fábrica onde ela estava até o supermercado aqui da minha cidade e me impressiono que isso possa custar apenas R$ 1,19, surpresa que só aumenta quando penso no lucro da empresa produtora da água em garrafa, da transportadora, do supermercado, e eventualmente de terceiros – bancos financiadores da operação, seguradoras, etc. E então, casualmente, olho para o iogurte de morango que apreciarei agora mesmo e penso em tantas outras coisas estão lá na prateleira do supermercado ... kiwi da Nova Zelândia por R$ 0,80/100g, queijo de Minas por R$1,30/100g ou da França por um pouco mais, vinho tinto argentino por R$ 7,95, bombom de cupuaçu (alguém já viu uma árvore dessas por aí?), etc ... E aí, você e os 400 milhões de chineses que saíram da miséria nos últimos anos estão prontos para agradecer à realidade do consumo (inclusive a do consumismo) e a da maravilhosa sociedade de massa ?

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

VERGONHA !!


Vamos comparar dois líderes estudantis:
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YON GOICOECHEA

Yon Goicoechea, líder estudantil na Venezuela, ganhou em junho de 2008, por sua luta a favor da democracia, um prêmio de US$ 500.000,00 do instituto americano Cato, com sede em Washington. Por ser ameaçado de seqüestro e até de morte pelos chavistas, ele não sai mais sozinho na rua e troca o número do seu celular a cada quinze dias (para evitar ser grampeado). Ele critica movimentos estudantis que recebem dinheiro do governo (como o que ocorre no Brasil, by the way) e é contra invasões de reitoria como forma de protesto (o que não demonstra nada mais do que o mínimo de civilidade, maturidade e profundidade intelectual). Vejamos o que ele tem para dizer (http://veja.abril.com.br/040608/entrevista.shtml):

Veja – Líderes estudantis brasileiros, sobretudo aqueles ligadas à União Nacional dos Estudantes (UNE), já declararam apoio incondicional ao presidente Hugo Chávez. Eles também estão sendo mais ideológicos do que pragmáticos?

Goicoechea – Sem dúvida. Acho indefensável que haja no movimento estudantil brasileiro líderes que saiam em defesa das práticas autoritárias do governo venezuelano. Prefiro acreditar que eles fizeram isso por um profundo desconhecimento das reformas propostas por Chávez. SE ESTIVESSEM MAIS BEM INFORMADOS, ESSES ESTUDANTES BRASILEIROS NÃO TERIAM TOMADO UMA POSIÇÃO QUE VAI DE ENCONTRO À DIVERSIDADE DE OPINIÕES E ÀS LIBERDADES INDIVIDUAIS.
COMO SER A FAVOR DE REFORMAS QUE TIRARIAM DAS PESSOAS DIREITOS TÃO BÁSICOS, COMO O DE ESCOLHER SEUS GOVERNANTES E ATÉ O DE OPTAR PELA PROFISSÃO QUE DESEJAM SEGUIR? NÃO FAZ NENHUM SENTIDO QUE ESTUDANTES TENHAM SIMPATIA POR TAIS IDÉIAS. (gn)

Veja – De onde vem o dinheiro para manter o movimento estudantil que você comanda?

Goicoechea – Da contribuição mensal dos estudantes e de empresas do setor privado. Elas dão dinheiro por meio de uma fundação mantida pelo próprio movimento estudantil. DO GOVERNO, EVIDENTEMENTE, NÃO VEM NEM UM CENTAVO. É claro que isso tem uma relação direta com o fato de o movimento ser de oposição a Chávez. Mas, mesmo que o governo quisesse nos ajudar financeiramente, eu seria absolutamente contra.

Veja – Por quê?

Goicoechea –
Não acho apropriado para um movimento estudantil manter uma relação tão estreita com o governo. Por definição, uma organização dessa natureza precisa ser independente. Do contrário, dificilmente fará um trabalho sério. Às vezes, os estudantes precisam se colocar contra o governo, como acontece hoje na Venezuela. Com uma relação financeira estabelecida entre as duas partes, a isenção fica naturalmente comprometida. (gn)

Veja – No Brasil, uma parte do orçamento da UNE vem do governo...

Goicoechea –Para mim, está claro que esse é um modelo fadado ao fracasso. Se fosse estudante no Brasil, faria uma reflexão sobre isso.
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AUGUSTO CHAGAS

Augusto Chagas, líder estudantil no Brasil, substituto da comunista que vendeu (ou doou) a UNE, Lúcia Stumpf, fala à Veja (edição 2124):

Veja – Então, se conseguir a indenização, a UNE não precisará mais pedir dinheiro ao governo.

Chagas – Aí, não. São coisas diferentes. É DEVER DO GOVERNO E DAS ESTATAIS ajudar os estudantes a financiar suas atividades. (gn)

Veja – Quando você entrou na faculdade?

Chagas – Em 2001.

Veja – Oito anos não foram suficientes para se formar? (gn)

Chagas – Na universidade, você decide quanto vai estudar em cada ano. [!?!] Estou fazendo devagar.

Veja – E trabalha?

Chagas – Estou dedicado só aos estudos [!?! - que estudos são esses que em 8 anos ele não concluiu uma faculdade de 4?] e à militância [ahhh, então ele não é estudante, ele é militante partidário (PCdoB) – o que não é novidade na UNE]. Trabalhar na minha área, a computação, só depois. (gn)

[!?!]

quinta-feira, 30 de julho de 2009

DEFINIÇÃO MUSICAL DE REVOLUÇÃO E EVOLUÇÃO

REVOLUÇÃO
preste atenção na letra para ver a revolução



EVOLUÇÃO
preste atenção na melodia para ver a evolução
(só funciona se você ver as duas partes na ordem – se inverter ou ir direto para a segunda, que é incrível – Karajan, um dos maiores maestros da história chora nessa parte -, não vai funcionar)



ESTRANHA HOSTILIDADE, ESTRANHA AMIZADE

“(...) durante a crise das charges de Maomé que, publicadas em 2005 num jornal dinamarquês, resultaram em protestos exaltados entre populações islâmicas, a intelectualidade e a esquerda, quando não se calaram, tomaram o partido daqueles que exigiam a censura. Por estranho que soe, respeitar as sensibilidades dos seguidores de uma e apenas uma religião se converteu em algo politicamente correto. A esquerda, que, herdeira secularista do iluminismo, criticou sempre o conservadorismo religioso, tem reagido de forma tíbia e, às vezes, até endossado as limitações crescentes que fanáticos e parte do clero mulçumano buscam impor às sociedades abertas do planeta. Talvez o enigma se explique devido ao fato de que, na mitologia terceiro mundista atual, o Islã é a fé dos novos oprimidos, os que assumiram o papel há muito descartado pelo proletariado industrial.” (http://veja.abril.com.br/220709/liberdade-ofende-p-132.shtml)

Rápidas notas para futuro estudo aprofundado:

1. Marx previa que haveria um conflito pan-europeu e que quando isso ocorresse, os trabalhadores dos países em conflito, oprimidos, se uniriam contra os respectivos poderes opressores

2. A Primeira Guerra Mundial ocorreu, mas a união dos trabalhadores, para a surpresa dos marxistas clássicos, não

3. Antonio Gramsci e Georg Lukács concluem que isso não ocorrera pois os trabalhadores estavam supostamente sob o domínio da Cultura Ocidental (por isso a revolução teria dado certo na Rússia), cultura que tem como importante elemento a moral judaico-cristã

4. Surge o Marxismo Ocidental (Cultural) como forma de alterar a estrutura da Cultura Ocidental, em especial a Moral judaico-cristã, que impedia a revolução, tendo como grandes expoentes Sartre, Foucault, Marcuse, Adorno, esses dois membros da Escola de Frankfurt, Habermas, dentre outros, fontes de várias militâncias que muitos sequer sabem ser de esquerda, dentre as quais destaco uma que estudarei em breve no livro “Goodbye, Good Men – How Liberals Brought Corruption into the Catholic Church” que acabei de comprar.

5. Marcuse, autor do livro “Eros e Civilização” (principal livro da revolução hippie – “faça amor, não faça guerra”), dentre outros, foi relevante combustível para a “revolução” estudantil de 68, que se opôs, dentre outros pontos, a suposta opressão sexual da moral judaico-cristã, do que resultou no fortalecimento do divórcio, do casamento gay, do aborto como liberdade da mulher, da liberdade sexual total [e, em um plano mais amplo, da própria Nova Era (http://www.padrefaus.org/wp-content/uploads/2009/05/sobreaideologianewage.rtf) - quem não conhece Imagine de John Lenon (http://letras.terra.com.br/john-lennon/79780/)] ... todas “políticas” “politicamente corretas” que não são associadas à esquerda embora todos saibam que são os partidos de esquerda que as defendem (o que não é de se estranhar, considerando que elas fazem parte de um projeto de alteração da estrutura da Cultura Ocidental a fim de permitir a realização da revolução – que pelo caminhar da carruagem não ocorrerá da forma clássica).

6. Sartre e outros influenciaram, por exemplo, a Revolução Iraniana. O livro Lês damnés de la Terre, com introdução de Sartre (http://en.wikipedia.org/wiki/The_Wretched_of_the_Earth), manual revolucionário comunista, foi traduzido para o persa (farsi) pelo Ali Shariati (http://en.wikipedia.org/wiki/The_Wretched_of_the_Earth), um dos principais ideólogos (se não o maior) da Revolução Iraniana (http://en.wikipedia.org/wiki/Ali_Shariati) que estudou islamismo, pasmem, com dois scholars franceses Luis Massignon (http://en.wikipedia.org/wiki/Louis_Massignon) e Jacques Berque (http://en.wikipedia.org/wiki/Jacques_Berque)

Não estranho, portanto, que a maioria das pessoas não veja nada de errado na existência simultânea de um comportamento hostil ao Cristianismo e amistoso ao Islamismo, como bem abordado na reportagem da Veja lançada parcialmente acima.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

QUEM DISSE QUE O COMUNISMO PAROU DE MATAR? APRESENTO: ÁFRICA !

Comunistas, capitalistas, indiferentes, diferentes, todos reconhecem a matança empreendida por regimes comunistas neste último século (porque não há negativa de fatos históricos tão recheados de provas como esse). Os comunistas assumiram esse horror no livro que eles mesmos publicaram (Livro Negro do Comunismo) e já nem tentam negar mais tais fatos. Agora eles querem é ficar contando o número de mortos do Capitalismo - como se o Capitalismo fosse um sistema político-social de gestão com metas definidas por uma pessoa ou um pequeno grupo delas, autoentituladas para isso.

Não obstante a certeza histórica desse horrível empreendimento humano, ele é pouco conhecido da maioria das pessoas. Cabe aos poucos que sabem, dizer e demonstrar aos muitos que não sabem o que ocorreu. É assim que se separa o joio do trigo, aquele que sabendo do ocorrido e permanece em sua defesa, daquele que o nega que ele é. É uma missão ! Não ! É mais do que uma missão. É uma questão de responsabilidade ! Não por ser uma questão de consciência histórica, de respeito à verdade, de preocupação em evitarmos que repitamos esses mesmos erros. É claro que é tudo isso. Mas é uma questão de responsabilidade porque esses erros do passado não são do passado! Eles continuam acontecendo em escala assustadora.

Olhem para a África! Verão naquele continente que isso tudo não é uma questão do passado! Não é uma página virada! Não é uma situação muito diferente do que ocorreu na Ásia, por exemplo!

60% da população do SEGUNDO CONTINENTE MAIS POVOADO do planeta, a África, vive ATUALMENTE sob o governo de partidos ASSUMIDAMENTE Comunistas (uns mais, outros menos, mas todos assumidamente comunistas). São 29 países Africanos com governos ASSUMIDAMENTE Comunistas. A outra parte da população (40%) pertence a Estados com os demais tipos de governo (ora puramente nacionalistas, ora fundamentalistas, ora liberais, ora militares, ora de direita, e, quem sabe, de esquerda não assumida).

Angola é governada pelo MPLA ou Movimento Popular de Libertação de Angola, que foi um movimento de luta pela independência de Angola de inspiração comunista e apoiado pela URSS (http://pt.wikipedia.org/wiki/Angola). O Egito é governado pelo Partido Democrático Nacional, partido filiado à Internacional Socialista (http://en.wikipedia.org/wiki/National_Democratic_Party_(Egypt), assim como o é o partido que governa Gana (http://en.wikipedia.org/wiki/National_Democratic_Congress_(Ghana) e que governa a Namíbia (http://en.wikipedia.org/wiki/South-West_Africa_People%27s_Organisation). A Etiópia é governada pela Frente Revolucionária Democrática Popular, partido de esquerda (http://en.wikipedia.org/wiki/EPRDF). Guiné-Bissau é governada por uma esquerda radical (http://en.wikipedia.org/wiki/African_Party_for_the_Independence_of_Guinea_and_Cape_Verde). A África do Sul é governada por um partido que é apoiado pela esquerda sindicalizada e filiada e define-se como sendo a “força disciplinada da esquerda” (http://en.wikipedia.org/wiki/African_National_Congress). Nem esperaria algo diferente, considerando que Nelson Mandela clamou ao povo: "Unam-se! Mobilizem-se! Lutem! Entre a bigorna que é a ação da massa unida e o martelo que é a luta armada devemos esmagar o apartheid!" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Mandela) – causa nobre, mas método e amigos errados. A Argélia também é governada por um partido assumidamente comunista (http://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_de_Liberta%C3%A7%C3%A3o_Nacional_(Arg%C3%A9lia), bem como Cabo Verde (http://en.wikipedia.org/wiki/African_Party_for_the_Independence_of_Cape_Verde), Costa do Marfim (http://en.wikipedia.org/wiki/Ivorian_Popular_Front), Moçambique (http://en.wikipedia.org/wiki/FRELIMO), os dois Congos (http://en.wikipedia.org/wiki/Congolese_Labour_Party) (http://en.wikipedia.org/wiki/Congolese_Party_of_Labour), Ruanda (http://en.wikipedia.org/wiki/Rwandan_Patriotic_Front), Senegal (http://en.wikipedia.org/wiki/Senegalese_Democratic_Party), Serra Leoa (http://en.wikipedia.org/wiki/All_People%27s_Congress), Tunísia (http://en.wikipedia.org/wiki/Constitutional_Democratic_Rally), Uganda (http://en.wikipedia.org/wiki/National_Resistance_Movement), Zimbábue (http://en.wikipedia.org/wiki/Zimbabwe_African_National_Union_%E2%80%93_Patriotic_Front), Líbia, cujo atual governante define seu regime como sendo um “Socialismo Islâmico” (http://en.wikipedia.org/wiki/Muammar_al-Gaddafi#Islamic_Socialism_and_pan-Arabism), dentre outros assumidamente comunistas.

Se considerarmos a história (e estou falando apenas dos últimos 50 anos), o número de países com governos comunistas sobe para 34.

Não é à toa que os russos do alto escalão, segundo Jean-François Deniau, disseram:

“We took Angola and you did not protest…. Then we took Mozambique. Forget it, you don’t even know where it is. Then we took Ethiopia, a key move. There again we noted that you could have replied via Somalia or Eritrea or both. No reply. We noted that and put it into our analyses. Then we took Aden and set up a powerful Soviet base there. Aden! On the Arabian Peninsula! In the heart of your supply center! No response. So we noted: we can take Aden.” (Jean-Francois Deniau, “La détente froide,” L’Express, 3 September 1982; taken from How Democracies Perish, Jean-Francois Revel, pp. 340-341)

Se estamos seguindo esse mesmo rumo aqui na América Latina, que já conta com 15 países governados pelo mesmo Foro de São Paulo, instituição comunista criada por Fidel e Lula, não sei. Mas já há algum tempo o Lula vem antecipando que a meta é de maior parceria com a África (http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=lula+africa+parceria&meta=&aq=f&oq=)!

(I)MORALIDADE

“Não é preciso penetrar na intenção do agente, porque do próprio objeto resulta a imoralidade. Isso ocorre quando o conteúdo de determinado ato contrariar o senso comum de henestidade, retidão, equilíbrio, justiça, respeito à dignidade do ser humano, à boa-fé, ao trabalho, à ética das instituições. A moralidade exige proporcionalidade entre os meisoe os fins a atingir; entre os sacrifícios impostos à coletividade e os benefícios por ela auferidos; entre as vangagens usufruídas pelas autoridades públicas e os encargos impostos à maioria dos cidadãos. POR ISSO MESMO, A IMORALIDADE SALTA AOS OLHOS QUANDO A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA [e aqui está incluído o Congresso Nacional] É PRÓDIGA EM DESPESAS LEGAIS, PORÉM INÚTEIS, COMO PROPAGANDA OU MORDOMIA, quando a população precisa de assistência médica, alimentação, moradia, segurança, educação, isso sem falar no mínimo indispensável à existência digna. NÃO É PRECISO, PARA INVALIDAR DESPESAS DESSE TIPO, ENTRAR NA DIFÍCIL ANÁLISE DOS FINS QUE INSPIRARAM A AUTORIDADE; O ATO EM SI, O SEU OBJETO, O SEU CONTEÚDO, contraria a ética da instituição, AFRONTA A NORMA DE CONDUTA ACEITA COMO LEGÍTIMA PELA COLETIVIDADE ADMINISTRADA. Na aferição da imoralidade administrativa, é essencial o princípio da razoabilidade.”1 (gn) “Cota [de viagem] para usar como quisesse”(!?!), inclusive para ir à Lua, deputado? acho que não !!



“A conduta do administrador público em desrespeito ao princípio da moralidade administrativa enquadra-se nos denominados atos de improbidade, previstos pelo art. 37, parágrafo 4º da Constituição Federal, e sancionados com a SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS, A PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA, A INDISPONIBILIDADE DOS BENS E O RESSARCIMENTO AO ERÁRIO, na forma e gradação previstas em lei, SEM PREJUÍZO DA AÇÃO PENAL CABÍVEL, permitindo ao Ministério Público a propositura de ação civil pública por ato de improbidade, com base na Lei n. 8.429/92 para que o Poder Judiciário exerça o controle jurisdicional sobre lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público.”2 (gn)

“Art. 37. A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios OBEDECERÁ AOS PRINCÍPIOS de legalidade, impessoalidade, MORALIDADE, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) § 4º - OS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA IMPORTARÃO A SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS, A PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA, A INDISPONIBILIDADE DOS BENS E O RESSARCIMENTO AO ERÁRIO, NA FORMA E GRADAÇÃO PREVISTAS EM LEI, SEM PREJUÍZO DA AÇÃO PENAL CABÍVEL.” (gn) Constituição Federal (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm)

“Art. 11. Constitui ato de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, (...)” Lei 8.429, de 02 de junho de 1992 (http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L8429.htm)

“Art. 10. Constitui ato de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE CAUSA LESÃO AO ERÁRIO QUALQUER AÇÃO OU OMISSÃO, DOLOSA OU CULPOSA, QUE ENSEJE PERDA PATRIMONIAL, DESVIO, APROPRIAÇÃO, MALBARATAMENTO OU DILAPIDAÇÃO DOS BENS OU HAVERES DAS ENTIDADES REFERIDAS NO ART. 1º DESTA LEI [QUALQUER DOS PODERES DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL, DOS MUNICÍPIOS], e notadamente: I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei[qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios]” (gn) Lei 8.429, de 02 de junho de 1992 (http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L8429.htm)

“Vale dizer que a lesão ao princípio da moralidade ou a qualquer outro princípio imposto à Administração Pública constitui uma das modalidades de ato de improbidade. Para ser ato de improbidade, não é necessária a demonstração de ilegalidade do ato; basta demonstrar a lesão à moralidade administrativa.”3 (gn)

“Além disso, a inserção do princípio da moralidade na Constituição é coerente com a evolução do princípio da legalidade ocorrida no sistema jurídico de outros países, evolução essa que levou à instituição do Estado Democrático de Direito, consagrado no preâmbulo da Constituição e em seu artigo 1º. Isso significou REPULSA AO POSITIVISMO JURÍDICO E A AMPLIAÇÃO DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, QUE PASSOU A ABRANGER VALORES OUTROS, COMO OS DA RAZOABILIDADE, BOA-FÉ, MORALIDADE, ECONOMICIDADE e tantos outros hoje consagrados na doutrina, na jurisprudência e mesmo em regras expressas na Constituição e em norma infraconstitucionais. O OBJETIVO FOI O DE RECONQUISTAR O CONTEÚDO AXIOLÓGICO DO DIREITO, PERDIDO EM GRANDE PARTE COM O POSITIVISMO JURÍDICO.”4 (gn)

Eis os fundamentos para o ajuizamento de AÇÃO JUDICIAL com a finalidade de: (1) declarar a invalidade de toda essa farra das passagens aéreas, (2) suspender os direitos políticos de cada um desses fanfarrões ( - alguns deles estão na seguinte lista: http://congressoemfoco.ig.com.br/upload/congresso/arquivo/VoosInternacionais_Resumo4.pdf) e (3) condená-los todos a ressarcir o Erário Público, com juros e correção monetária. Infelizmente um cidadão comum, como eu, por exemplo, não pode ajuizar esse tipo de ação.

1. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Discricionariedade administrativa na Constituição de 1988. São Paulo: Atlas, 1991. p. 111.

2. MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 23ª edição. São Paulo: Atlas, 2008. p. 323

3. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo.21ª edição. São Paulo: Atlas, 2008. p. 765.

4. Idem. p. 764.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

IGREJA, CELIBATO E HOMOSSEXUALIDADE


Há algum tempo li um artigo denominado “Does it matter more if a priest cheats with man or woman?”, publicado no USA Today, do qual, após a superação da sensação de desperdício de tempo, concluí que valeu a experiência pela identificação de um típico e expressivo exemplo do que está acontecendo lá nos EUA, aqui no Brasil e, é claro, no Paraguai. Vejam os seguintes trechos:

TRECHO 1: "former Archbishop of Milwaukee Rembert Weakland, once BELOVED BY CATHOLIC PROGRESSIVES for his social activism, has told Rachel Zoll of the Associated Press about his decades-long struggle with the homosexual desires that led to a costly scandal" (grifei)

TRECHO 2: “Cozzens is the author of several books on the priesthood including Freeing Celibacy [obviamente progressista]. He told the Palm Beach Post on Saturday: ‘I know a lot of good priests who are struggling with celibacy. It's more the loneliness than the absence of a full sexual life. The time is coming for us to openly discuss optional celibacy.’”

Da leitura desse artigo, dá para rapidamente perceber que os "progressistas" que estão desrespeitando o celibato (trecho 1) são exatamente os mesmos que estão defendendo o fim dele (trecho 2).

Essa situação, em que um GRUPO X (de pessoas) apresenta a mudança ou extinção de algo como solução para um problema que é criado por esse mesmo GRUPO X, é a típica situação articulada para desviar o foco de uma questão que, se realmente tivesse que ser analisada, deveria ser analisada sob a ótica da UTILIDADE OU NÃO DO CELIBATO, do MOTIVO OU NÃO PARA O CELIBATO e não sob a ótica de uma PRETENSA SOLUÇÃO A UM PROBLEMA QUE SEQUER DEVERIA EXISTIR.

Esse raciocínio não é novidade. Estamos vendo vários deles por aí atualmente: legalização da maconha para eliminar criminalidade, legalização do aborto para sanar uma questão de saúde pública, legalização do uso de embriões humanos na realização de pesquisas para avançar a medicina, mudança do significado do casamento (base da constituição da família) para resolver um problema de união civil entre gays, etc. (veja no PS1 abaixo porque todas essas situações são semelhantes)

Bem, não poderíamos nem estranhar esse tipo de notícia vinda do USA Today, jornal de “espetáculos” e de profunda e notória falta de compromisso com o uso do intelecto para se compreender fatos. Essa verdade não é nem novidade e já foi abordada por Olavo de Carvalho em 2007 (eu me lembro especialmente desse artigo do Olavo pois discordei do uso que ele deu à passagem bíblica Lc 22, 36), artigo por meio do qual destacou: “jornais populares como ‘USA-Today’ soltam artigo em cima de artigo para proclamar que não existe nenhuma guerra cultural anticristã, que é tudo invenção de paranóicos como Bill O'Reilly.” (http://74.125.95.132/custom?q=cache:Y6oFJWSYo4gJ:www.olavodecarvalho.org/semana/071221dce.html+usa+today&cd=6&hl=en&ct=clnk)

Devo destacar, porém, que algo desse artigo serviu. Foi o link que ele trouxe a um documento oficial da Igreja por meio do qual a Igreja orienta bispos e padres sobre como tratar os homossexuais (http://www.usccb.org/dpp/Ministry.pdf?loc=interstitialskip):

"In keeping with this conviction, the Church teaches that persons with a homosexual inclination 'must be accepted with respect, compassion, and sensitivity' (Catechism of the Catholic Church, 2nd ed., Washington DC, Libreria Editrice Vaticana, 2000, 2358). We recognize that these persons have been, and often continue to be, objects of scorn, hatred, and even violence in some sectors of our society. Sometimes this hatred is manifested clearly; other times, it is masked and gives rise to more disguised forms of hatred. 'It is deplorable that homosexual persons have been and are the object of violent malice in speech or in action. Such treatment deserves condemnation from the Church's pastors wherever it occurs' (Congregation for the Doctrine of the Faith, On the Pastoral Care of Homosexual Persons (October 1, 1986), 10 - www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/re_con_cfaith_doc_19861001_homosexual-persons_en.html).

Esperar que a Igreja, que tem por fundamento um conjunto de livros (Bíblia), cujo primeiro deles, já na primeiríssima página diz que: Deus “criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: ‘Frutificai, disse Ele, e multiplicai-vos’”, entenda a homossexualidade como um evento biologicamente natural é exigir mais do que o possível. Talvez, em contrapartida, se possa pensar que entre: (1) a posição da Igreja (exposta acima) e (2) a posição dessas revoluções todas que perseguiram os homossexuais (Revolução Nazista, Revolução Comunista, Revolução Iraniana, ...), que contam na maioria das vezes com o apoio desses “progressistas” todos, estamos MUITO MELHOR com a posição da Igreja.

PS1: outros exemplos de desinformação, de desargumentação:





(1) LEGALIZAÇÃO DA MACONHA PARA ELIMINAR CRIMINALIDADE


A mesma pessoa que defende a legalização da maconha é, em geral, (i) aquele que usa a droga ou (ii) aquele que quer vender outras drogas na fachada de uma maconha legalizada ou (iii) aquele que tem o dever e não consegue coibir o uso feito por outrem, como o Estado, por exemplo – quando o foco do tema “legalização da maconha” deveria ser (A) a saúde do usuário – fazemos isso tão bem com o cigarro – e (B) o risco social de indiretamente legalizar (fachada) as demais drogas, muito mais perigosas.

(2) LEGALIZAÇÃO DO ABORTO PARA SANAR UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA


A mesma pessoa que defende a legalização do aborto, em geral é (i) aquele que estimula a liberdade sexual, (ii) é aquele envolvido numa gravidez indesejada (errou e quer corrigir o erro de uma forma equivocada) ou (iii) aquele que não consegue aplicar uma política de saúde pública (política de orientação, no mínimo) suficiente para reduzir essas situações de gravidez indesejada, como o Estado, por exemplo – quando o foco do tema deveria ser a vida e sua natureza logicamente absoluta (afinal, nenhum argumento existe fora da vida, em especial o aborto).



(3) LEGALIZAÇÃO DO USO DE EMBRIÕES HUMANOS PARA REALIZAÇÃO DE PESQUISA PARA AVANÇAR A MEDICINA


Mesma idéia do item (2) acima – foco do tema deveria ser a vida e sua natureza absoluta e não uma promessa que não se tem certeza ser possível e, se algum dia tiver, não conseguirá nada além do que trocar uma vida por outra, que no nosso julgamento, seria a mais adequada a viver, quando já se tem pesquisas avançadas para atingir a mesma finalidade sem destruir embriões (http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3607411-EI238,00-Celulastronco+podem+ser+criadas+sem+destruir+embriao+dizem+cientistas.html), pesquisas essas que só foram possíveis por conta da postura inicial contrária à liberação do uso de embriões.

(4) MUDANÇA DO SIGNIFICADO DO CASAMENTO (BASE DA CONSTITUIÇÃO DA FAMÍLIA) PARA RESOLVER UM PROBLEMA DE UNIÃO CIVIL ENTRE HOMOSSEXUAIS


A mesma pessoa que defende a mudança do significado do casamento, em geral, é aquele que critica os casos de abuso de menores que tem aumentado com a desconstituição da família – veja o seguinte estudo (excelente, por sinal) a respeito: http://www.heritage.org/research/family/bg1115.cfm E esse ponto (“mudança do significado do casamento”) não é uma coisa difícil de compreender – basta verificar a mudança do significado de “propriedade”, que descrevo no meu artigo CONHECIMENTO E CONSERVADORISMO e é um evento histórico, para entender do que estou falando.