O assistencialismo pode ser um trigger econômico valioso, quando funciona como um desfibrilador de uma economia estagnada e a coloca em pulsação novamente. Algo parecido com o que Ford fez ao aumentar o salário de seus empregados, que acabaram virando consumidores de seu próprio produto.
Porém, o assistencialismo, para não engessar os músculos da economia (já que seu custo na maioria das vezes virá da tributação), deve ser forte apenas durante o intervalo de tempo necessário para se criar o círculo virtuoso entre consumo e produção, nessa ordem. Com a melhora do consumo e consequentemente da produção, que retro-alimenta o próprio consumo e assim sucessivamente, o governo assistencialista deve sair de cena, reduzir suas alíquotas (antes necessárias para desfibrilar a economia) e contar com a receita que virá do aumento da base de cálculo (aumento da economia).
Depois disso os acertos serão de gestão: redução geral do quadro de funcionalismo, criação de controles que reduzam a corrupção e realização de investimentos em infra-estrutura.
Para um olhar inocente, a CSS prova que o Executivo (sim, o Executivo - o Congresso, aparentemente, já foi fechado há tempos), estupefato com seus resultados iniciais, está perdendo o timing de sair de cena e deixar a economia crescer.
Concluiria aqui meu comentário, mas não dá para ignorar o jogo de poder, para o qual a CSS é apenas uma necessidade decorrente de um assistencialismo sem data individual de término, que está criando o maior curral eleitoral que o Brasil já teve, formado de uma massa de pessoas cada vez maior, refém de um poder político que, a qualquer hora, como um coronel, um “godfather” da máfia ou um senhor feudal, pode exigir vassalagem nas urnas eletrônicas.
Se antes nossos políticos compravam voto com leite pago do próprio bolso, hoje eles fazem cortesia com o chapéu alheio e compram voto com o nosso dinheiro, proveniente de tributos como esse. E as pessoas, felizes por terem o que comer, justificadamente acabam não ligando para a perda de sua independência ou liberdade, que cá entre nós, na miséria, acaba se limitando a liberdade de ter esperança.
Mas chegará a hora de desfibrilar essa massa e, quem sabe, se a oposição seguir barrando o aumento da tributação, essa hora acaba chegando mais cedo.
Porém, o assistencialismo, para não engessar os músculos da economia (já que seu custo na maioria das vezes virá da tributação), deve ser forte apenas durante o intervalo de tempo necessário para se criar o círculo virtuoso entre consumo e produção, nessa ordem. Com a melhora do consumo e consequentemente da produção, que retro-alimenta o próprio consumo e assim sucessivamente, o governo assistencialista deve sair de cena, reduzir suas alíquotas (antes necessárias para desfibrilar a economia) e contar com a receita que virá do aumento da base de cálculo (aumento da economia).
Depois disso os acertos serão de gestão: redução geral do quadro de funcionalismo, criação de controles que reduzam a corrupção e realização de investimentos em infra-estrutura.
Para um olhar inocente, a CSS prova que o Executivo (sim, o Executivo - o Congresso, aparentemente, já foi fechado há tempos), estupefato com seus resultados iniciais, está perdendo o timing de sair de cena e deixar a economia crescer.
Concluiria aqui meu comentário, mas não dá para ignorar o jogo de poder, para o qual a CSS é apenas uma necessidade decorrente de um assistencialismo sem data individual de término, que está criando o maior curral eleitoral que o Brasil já teve, formado de uma massa de pessoas cada vez maior, refém de um poder político que, a qualquer hora, como um coronel, um “godfather” da máfia ou um senhor feudal, pode exigir vassalagem nas urnas eletrônicas.
Se antes nossos políticos compravam voto com leite pago do próprio bolso, hoje eles fazem cortesia com o chapéu alheio e compram voto com o nosso dinheiro, proveniente de tributos como esse. E as pessoas, felizes por terem o que comer, justificadamente acabam não ligando para a perda de sua independência ou liberdade, que cá entre nós, na miséria, acaba se limitando a liberdade de ter esperança.
Mas chegará a hora de desfibrilar essa massa e, quem sabe, se a oposição seguir barrando o aumento da tributação, essa hora acaba chegando mais cedo.