"Ele fez milagres tão maravilhosos e assombrosos que, pelo que me toca, não posso considerá-lo um homem; todavia, em virtude de sua semelhança conosco, não posso considerá-lo um anjo (...)" Historiador FLAVIUS JOSEPHUS sobre Jesus Cristo.
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E, se não basta o relato histórico de Josefo e o fato de que o povo judeu jamais negou a existência de Jesus, que lhe teria sido extremamente benéfico (e necessário se de fato Jesus não tivesse mesmo existido), seguem alguns outros personagens históricos que mencionam cristo e os cristãos:
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PLÍNIO, O JOVEM, 112dc - “Todas as suas faltas ou todos os seus erros, confessaram eles, resumir-se-iam a reunir-se habitualmente numa data fixa e a cantar entre eles um hino a Cristo como se fosse um Deus”.
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TÁCITO, 116dc - “Nero considerou culpados e infligiu tormentos àqueles que eram detestados pelas suas abominações e a quem a multidão chamava cristãos. Este nome vem de Cristo, que foi entregue ao suplício no pontificado de Tibério pelo procurador Pôncio Pilatos".
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SUETÔNEO, 120dc - sobre o imperador Cláudio, diz que ele “expulsou de Roma os judeus que, sob a influência de Cresto, viviam causando tumultos”.
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THALUS/JULIUS AFRICANUS - "Thalus nos lembra de que na época de Tibério, na lua cheia, houve um eclípse total do sol da sexta a nona hora", colocação de Thalus que foi questionada em função da incongruência astronômica entre lua cheia e um eclipse solar.
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MARA BAR-SERAPION, em manuscrito no museu britânico - “que vantagem os Atenienses tem de por Sócrates para morrer? Fome e praga vieram sobre eles como castigo por esse crime. Que vantagem os homens de Samos tiveram em queimar Pitágoras? Em pouco tempo suas terras estavam cobertas com areia. Que vantagem os Judeus tiveram em executar seu Rei? Foi logo depois disso que seu reino foi abolido. Deus vingou com Justiça esses três sábios homens: os Atenienses morreram de fome, os Samianos foram sufocados pelos mares; os Judeus, arruinados, e desfeitos de sua terra, viveram totalmente dispersos. .... nem o sábio Rei morreu de verdade; Ele continua vivo nos ensinamentos que Ele deixou.”
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Aproveito para deixar resposta ao artigo "Jesus: o incômodo silêncio da História", de Lee Salisbury, que trata um pouco dos nomes citados acima. La vai:
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"Pelas barbas do profeta !! Não basta falar bem da ciência e mostrar erudição em textos antigos. É preciso exercer a ciência.
Será que Lee Salisbury não sabe que desde 1962 se tem conhecimento arqueológico de Nazaré? Não conhece os trabalhos do professor Avi Jonah e sua equipe, que encontraram nas ruínas de Cesaréia Marítima uma placa da vila/aldeia de Nazaré?
Será que ele não reparou que Josefo fala de Pilatos em outros momentos do livro se referindo a Pilatos da mesma forma? Que o título exato e efetivo de Pilatos só foi arqueologicamente descoberto/provado em 1961, quando um grupo de arqueólogos italianos encontrou uma pedra com seu nome e título (praefectus)?
Quer dizer que quando Tácito diz que Nero responsabilizou os cristãos pelo incêndio de Roma, “nome vem de Cristo, que foi entregue ao suplício no pontificado de Tibério pelo procurador Pôncio Pilatos”, Tácito enlouqueceu junto com Nero pois os cristãos não existiam, Cristo não existiu e Pilatos também não, pelo menos não o procurador Pilatos ...
É realmente incrível que Sêneca, Plínio, o velho, Quintiliano, o “famoso” Epitectus, ..., todos muito atualizados na comunicação digital instantânea de massa daquela época, não tenham escrito sobre Jesus ... Será que Plínio, o jovem, estava mais atualizado nesse tipo de comunicação (porque ele escreveu sobre Cristo)? Ou será que, quando usou o termo “Cristo” estava apenas escrevendo a palavra “messias” em hebraico pois havia se esquecido como se escrevia “messias” em sua própria língua?
E os evangelhos, documentos arqueologicamente comprovados e analisados – o evangelho de Marcos foi escrito 40 anos depois – não contam para nada? Desculpa aí se Jesus, naquela época, não se fez notável com a rapidez e impacto que Lee, do alto da sua visão global, digital, 3G, WWW, ..., esperava. Desculpa aí se naquela época Gutenberg ainda não havia nascido e a tradição era a oral - ahrg. Se aquele pessoal tivesse ao menos lido os escritos iluministas, que “maravilha” seria.
Fernando, será que Lee leu o suficiente? Será que ele não está citando Zindler demais? É sempre válido o cuidado para não se tornar o temido “homem de um livro só”."
Será que Lee Salisbury não sabe que desde 1962 se tem conhecimento arqueológico de Nazaré? Não conhece os trabalhos do professor Avi Jonah e sua equipe, que encontraram nas ruínas de Cesaréia Marítima uma placa da vila/aldeia de Nazaré?
Será que ele não reparou que Josefo fala de Pilatos em outros momentos do livro se referindo a Pilatos da mesma forma? Que o título exato e efetivo de Pilatos só foi arqueologicamente descoberto/provado em 1961, quando um grupo de arqueólogos italianos encontrou uma pedra com seu nome e título (praefectus)?
Quer dizer que quando Tácito diz que Nero responsabilizou os cristãos pelo incêndio de Roma, “nome vem de Cristo, que foi entregue ao suplício no pontificado de Tibério pelo procurador Pôncio Pilatos”, Tácito enlouqueceu junto com Nero pois os cristãos não existiam, Cristo não existiu e Pilatos também não, pelo menos não o procurador Pilatos ...
É realmente incrível que Sêneca, Plínio, o velho, Quintiliano, o “famoso” Epitectus, ..., todos muito atualizados na comunicação digital instantânea de massa daquela época, não tenham escrito sobre Jesus ... Será que Plínio, o jovem, estava mais atualizado nesse tipo de comunicação (porque ele escreveu sobre Cristo)? Ou será que, quando usou o termo “Cristo” estava apenas escrevendo a palavra “messias” em hebraico pois havia se esquecido como se escrevia “messias” em sua própria língua?
E os evangelhos, documentos arqueologicamente comprovados e analisados – o evangelho de Marcos foi escrito 40 anos depois – não contam para nada? Desculpa aí se Jesus, naquela época, não se fez notável com a rapidez e impacto que Lee, do alto da sua visão global, digital, 3G, WWW, ..., esperava. Desculpa aí se naquela época Gutenberg ainda não havia nascido e a tradição era a oral - ahrg. Se aquele pessoal tivesse ao menos lido os escritos iluministas, que “maravilha” seria.
Fernando, será que Lee leu o suficiente? Será que ele não está citando Zindler demais? É sempre válido o cuidado para não se tornar o temido “homem de um livro só”."