Além de terem matado 10x mais gente que o Nazismo, os comunistas auxiliaram os Nazistas (1) a chegaram ao poder na Alemanha e (2) a desenvolverem armamentos bélicos proibidos pelos EUA, Inglaterra e França.
Vide páginas 92, 93 e 94 do livro "Comunismo", de Richard Pipes, Ed. Objetiva:
"O fracasso das tentativas de incitar a revolução na Europa, culminando na desastrosa campanha polonesa, persuadiu a liderança soviética de que a melhor maneira de difundir o seu regime estava na promoção de outra guerra mundial. Em janeiro de 1925, Stalin disse; 'Lutas, conflitos e guerras entre nossos inimigos são (...) os nossos maiores aliados'. São, 'sem dúvida, o maior apoio do nosso governo e nossa revolução'. Referindo-se à inevitabilidade de outro conflito mundial, acrescentou ameaçadoramente: 'Se a guerra não for deflagrada, não ficaremos sentados de braços cruzados- teremos de declarar guerra, mas seremos os últimos a fazer isso. E o faremos para colocarmos o peso decisivo na balança' (I.V. Stalin, Sochineniia, vol. 7 (Moscou, 1952), 27, 14).
"Seguindo esse raciocínio, do começo da década de 1920 até 1933, a União Soviética envolveu-se em colaboração secreta com os militares alemães para que pudessem evitar as provisões do Tratado de Versalhes, que proibiam ou limitavam rigorosamente a manufatura alemã de tanques, aeronaves, submarinos e gás venenoso. Moscou permitiu que os alemães produzissem e testassem essas armas em seu território, enquanto os alemães, em troca, convidaram os oficiais do Exército Vermelho a freqüentarem seus cursos de oficiais, que preparavam as estratégias e táticas da blitzkrieg. (A União Soviética também colaborou ativamente com a Itália fascista no campo naval)."
"Tais considerações explicam, também, por que, em 1932-33, Stalin ajudou Hitler a chegar ao poder, proibindo comunistas alemães de se aliarem aos social-democratas contra os nazistas nas eleições parlamentares. Os social-democratas alemães eram pró-Ocidente. Os nazistas, Stalin calculou, embora veementemente anticomunistas, dirigiam sua agressão contra as democracias ocidentais e deixariam a União Soviética sozinha... Depois de a Alemanha e Rússia dividirem a Polônia, Molotov, confidente mais próximo de Stalin e o homem que, como ministro do Exterior, havia assinado o tratado de não-agressão, proferiu um discurso no qual, atacando a França e a Inglaterra por combaterem Hitler, declarou que 'a ideologia do hitlerismo, como qualquer sistema ideológico, pode ser aceita ou rejeitada: é uma questão de opinião política'. Partidos comunistas em toda parte foram instruídos a descrever a Grã-Bretanha e a França como reacionárias e agressivas..."
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Corroborando isso, Henry Kissinger, em seu livro Diplomacia, 3a edição, Rio de Janeiro, Francisco Alves Editora, p. 363, discorrendo sobre Stalin, diz: "Munique confirmou, sem dúvida, as suspeitas de Stalin acerca das democracias. Contudo, nada poderia desviá-lo de tentar, praticamente a qualquer custo, o que considerava uma obrigação bolchevique - lançar os capitalistas uns contra os outros, evitando que a União Soviética fosse vítima de suas guerras."
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Não é a toa que Kissinger (até ele reconhece isso), na página 375 desse mesmo livro, diz: "A Rússia teve papel decisivo na deflagração de ambas as guerras. Em 1914, a Rússia contribuíra para o início da guerra ao manter-se rigidamente fiael a sua aliança co a Sérvia e a um programa inflexível de mobilização; em 1939, quando Stalim livrou Hitler da apreensão de uma guerra em duas frentes, deveria saber que tornava inevitável uma guerra geral [não só deveria saber como, ao que tudo indica acima, sabia muito bem]. Em 1914, a Rússia foi à guerra para preservar a honra; em 1939, ela estimulou a guerra para dividir o botim das conquistas de Hitler." (gn)
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