Pergunto-me se é correto buscarmos no passado padrões que possam ser projetados no futuro a fim de adquirirmos uma pequena idéia do que está por vir. E faço essa pergunta pensando no argumento cada vez mais freqüente de que o conhecimento humano se multiplica em espaços de tempo cada vez menores. Alguns defendem essa multiplicação na base da especulação (1). Outros a defendem a partir de alegados registros históricos (2). De qualquer forma, a idéia é basicamente a mesma: o conhecimento que levamos X.000 anos para acumular foi duplicado, em seguida, em X00 anos, depois em X00/2, depois em 50, e agora, em algumas áreas do conhecimento, especula-se que a multiplicação do conhecimento já esteja ocorrendo em 20 anos e quem sabe em quantos anos será amanhã.
Se considerarmos este um padrão do passado que continuará a se repetir no futuro – e entendo razoável podermos pensar dessa forma (até um limite de esgotamento das formas – e é aí que minha preocupação se encontra) – parece-me muito razoável também concluir que o conhecimento se multiplicará (e perceba que já não estamos nem mais falando da multiplicação do conteúdo original, mas sim do conteúdo já multiplicado outras tantas vezes antes) em espaços de tempo cada vez mais curtos, chegando a um determinado ponto em que o conhecimento e as mudanças dele decorrentes* ocorrerão em velocidade superior à própria velocidade intelectual do homem de avaliá-los e, em relação a eles, reagir conscientemente. E não me parece que essa análise esteja tão distante da realidade, em especial quando vemos a ampliação do conhecimento sendo acelerada pelo deslocamento do ato humano de criar de mentes individuais para ambientes coletivos (WIKI), situação que a agrega mentes individuais de tal forma a permitir o nascimento de soluções que não poderiam ter sido concebidas em uma mente singular com a facilidade com que o são nesse novo ambiente.
Se essa constatação carrega uma visão maravilhosa da capacidade humana, também levanta uma importante questão sobre o futuro da própria estrutura social nesse cenário. Como a estrutura social se comportará (inclusive para se autopreservar do caos, quando necessário) se a velocidade da ampliação do conhecimento gerar mudanças em velocidades superiores à capacidade humana individual de avaliá-las? Como o homem conseguirá dizer antes da ocorrência de uma dada mudança se ela (pelas suas conseqüências) será boa ou não quando isso demanda tempo maior de avaliação do que o tempo necessário para que a própria mudança ocorra? Como saberemos que uma determinada estrutura social (relacionamento entre indivíduos), institucional, tecnológica, religiosa, psicológica, econômica, política, algum valor ou garantia não estão sendo atingidos negativamente se nossa capacidade de realizar exatamente essa avaliação e de dar uma resposta for menos veloz que a própria velocidade da mudança analisada?
Acredito que essa relação entre a velocidade da mudança e a velocidade da avaliação da própria mudança pelo homem a tempo de reagir será um elemento determinante para a manutenção da estabilidade (evolução) ou a instauração do caos (revoluções – pequenas, médias e grandes). (3) Se considerarmos que o equilíbrio dessa relação (velocidade de mudança / velocidade de avaliação) sofrerá cada vez mais com o aumento cada vez maior do conhecimento e que isso poderá nos levar a uma época em que tudo se tornará uma potencial revolução, podendo aumentar o “nível de caos” das atuais estruturas humanas, acredito que está na hora de começarmos a pensar em como articular o conhecimento humano que existirá em dimensões oceânicas num futuro não muito distante.
Se antes o homem vivia num mundo físico enorme, em que a distância de um lugar ao outro poderia ser uma vida – uma odisséia – e num mundo intelectual relativamente pequeno e simples, em que um homem podia ser um grande pintor, escultor, arquiteto, engenheiro, matemático, fisiólogo, químico, botânico, geólogo, cartógrafo, físico, mecânico, escritor, podera e músico, tudo ao mesmo tempo, agora essa relação parece estar se invertendo. À imensidão do mundo físico demos uma resposta que o transformou numa aldeia global. Criamos navios, trens, carros, aviões e estabelecemos uma nova relação do espaço/tempo com nossas pernas que, com essas extensões, deixaram de ser as mesmas (4). Que resposta daremos à imensidão do mundo do conhecimento? O que criaremos para navegarmos nesse oceano de informações em expansão cada vez mais rápida?
Ainda não consegui chegar perto dessa resposta. Mas tenho a sensação de que, na sua ausência, a segurança das estruturas humanas (comunitárias, econômicas, religiosas, institucionais, psicológicas, políticas, tecnológicas, valorativas, comportamentais, etc.) estará em mãos conservadoras.
(1) fontes especulativas
http://pt.shvoong.com/humanities/1646754-poder-conhecimento/
http://dowbor.org/resenhas_det.asp?itemId=8d4c10e5-6c41-4dd5-999d-370c475495db
http://www.ebah.com.br/a-criacao-do-pensamento-digital-generico-a12274.html
http://www.caosmose.net/candido/unisinos/textos/soconhedigital_vi_simposio.pdf
http://www.senado.gov.br/sf/publicacoes/diarios/pdf/sf/2004/03/30032004/08836.pdf
http://www.biodiversidadla.org/content/view/full/5024
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4273.pdf
(2) fontes (mais ou menos) científicas
http://www.wfs.org/
http://74.125.47.132/search?q=cache:J0dNgSDt0mIJ:www.mundoinnova.com.br/006_outubro_08/editorial.html+curva+%22multiplica%C3%A7%C3%A3o+do+conhecimento%22&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
http://claudionasajon.blogspot.com/2009/04/aprenda-aprender-receitas-ficam-velhas.html
http://www.pp.ufu.br/arquivos/05.pdf
(3) Acredito, inclusive, que o surgimento do nazismo e comunismo é fruto da desestabilização dessa relação (mudança e capacidade de avaliação), uma vez que já tínhamos à época plena capacidade de identificar a inviabilidade, periculosidade e atraso humano desses movimentos, como o fizeram com tranqüilidade e facilidade a Escola Austríaca de Economia, no campo econômico, e Igreja Católica, no antropológico e social, e mesmo assim não conseguimos avaliar e reagir a tempo.
(4) MCLUHAN, Marshall in Understanding Media – the extensions of man, London and New York, Routledge, 2002 – acho a seguinte frase um exemplo interessante de como uma extensão de um órgão nosso pode influenciar a estrutura social: “Until teh 1820s, Handlin tells us, Bostonians walked to and fro, or used private conveyances. Horse-drawn buses were introduced in 1826, and these speeded up and extended business a great deal.” “Now that we have extended not just our physical organs but the nervous system, itself, in electric technology, the principle of specialism and division as a factor of speed no longer applies. When information moves at the speed of signals in the central nervous system, man is confronted with the obsolescence [for certain things] of all earlier forms of acceleration, such as road and rail.” ambos extraídos da p. 113
* porque parte do conhecimento novo aprimorará ou substituirá um conhecimento anterior – mudança
*************
Algumas considerações complementares ao texto:
Se considerarmos esse fenômeno de corrosão da relação entre mudança e capacidade de avaliação em escalas menores, podemos dizer que ele sequer é novidade para a humanidade. Uma das razões da queda do Império Romano pode ser atribuída à conjunção de dois eventos diretamente ligados a essa relação, quais sejam: (1) o aumento das mudanças sociais nas mais diversas localidades do império decorrentes dos deslocamentos pacíficos e agressivos dos povos bárbaros impelidos por outros bárbaros repelidos pelos chineses recém unificados e (2) a diminuição da capacidade do centro gestor do império conhecer, avaliar e responder a essas diversas mudanças em função das dificuldades com o fornecimento do papiro (internet da época) – o que talvez explique o porquê Roma perdeu antes os reinos mais distantes do que os reinos mais fortes (e que, teoricamente, teriam mais capacidade de se desligar do Império).
A mesma relação é válida para entendermos melhor o que ocorreu nos regimes revolucionários ateus (nazismo e comunismo), cujas mudanças que estavam sendo introduzidas, se tivessem sido analisadas com mais cuidado, teriam indicado mais cedo e mais efetivamente para o insucesso completo daquilo que se estava propondo.
Comparar essas previsões de caos às previsões feitas pelos primeiros navegantes sobre os monstros dos confins do planeta pode ter seu propósito. Vale lembrar que a inexistência daqueles tão falados monstros não tornou as conquistas mais fáceis. Acreditar que as dificuldades (sejam elas monstros, sejam elas naturais da própria viagem) não ocorrerão partindo da idéia de que o conhecimento, por ser uma criação do homem, jamais o superaria, não me parece uma postura correta, em especial quando vemos cada vez mais o desenvolvimento de conhecimento pelo deslocamento de mentes individuais para um ambiente coletivo (WIKI) que as agrega e cria soluções que não poderiam ter sido concebidas em uma mente humana individual. Encontraríamos a solução para navegar esse oceano de conhecimento dentro desse mesmo ambiente que o ajudou a criar?
Se considerarmos este um padrão do passado que continuará a se repetir no futuro – e entendo razoável podermos pensar dessa forma (até um limite de esgotamento das formas – e é aí que minha preocupação se encontra) – parece-me muito razoável também concluir que o conhecimento se multiplicará (e perceba que já não estamos nem mais falando da multiplicação do conteúdo original, mas sim do conteúdo já multiplicado outras tantas vezes antes) em espaços de tempo cada vez mais curtos, chegando a um determinado ponto em que o conhecimento e as mudanças dele decorrentes* ocorrerão em velocidade superior à própria velocidade intelectual do homem de avaliá-los e, em relação a eles, reagir conscientemente. E não me parece que essa análise esteja tão distante da realidade, em especial quando vemos a ampliação do conhecimento sendo acelerada pelo deslocamento do ato humano de criar de mentes individuais para ambientes coletivos (WIKI), situação que a agrega mentes individuais de tal forma a permitir o nascimento de soluções que não poderiam ter sido concebidas em uma mente singular com a facilidade com que o são nesse novo ambiente.
Se essa constatação carrega uma visão maravilhosa da capacidade humana, também levanta uma importante questão sobre o futuro da própria estrutura social nesse cenário. Como a estrutura social se comportará (inclusive para se autopreservar do caos, quando necessário) se a velocidade da ampliação do conhecimento gerar mudanças em velocidades superiores à capacidade humana individual de avaliá-las? Como o homem conseguirá dizer antes da ocorrência de uma dada mudança se ela (pelas suas conseqüências) será boa ou não quando isso demanda tempo maior de avaliação do que o tempo necessário para que a própria mudança ocorra? Como saberemos que uma determinada estrutura social (relacionamento entre indivíduos), institucional, tecnológica, religiosa, psicológica, econômica, política, algum valor ou garantia não estão sendo atingidos negativamente se nossa capacidade de realizar exatamente essa avaliação e de dar uma resposta for menos veloz que a própria velocidade da mudança analisada?
Acredito que essa relação entre a velocidade da mudança e a velocidade da avaliação da própria mudança pelo homem a tempo de reagir será um elemento determinante para a manutenção da estabilidade (evolução) ou a instauração do caos (revoluções – pequenas, médias e grandes). (3) Se considerarmos que o equilíbrio dessa relação (velocidade de mudança / velocidade de avaliação) sofrerá cada vez mais com o aumento cada vez maior do conhecimento e que isso poderá nos levar a uma época em que tudo se tornará uma potencial revolução, podendo aumentar o “nível de caos” das atuais estruturas humanas, acredito que está na hora de começarmos a pensar em como articular o conhecimento humano que existirá em dimensões oceânicas num futuro não muito distante.
Se antes o homem vivia num mundo físico enorme, em que a distância de um lugar ao outro poderia ser uma vida – uma odisséia – e num mundo intelectual relativamente pequeno e simples, em que um homem podia ser um grande pintor, escultor, arquiteto, engenheiro, matemático, fisiólogo, químico, botânico, geólogo, cartógrafo, físico, mecânico, escritor, podera e músico, tudo ao mesmo tempo, agora essa relação parece estar se invertendo. À imensidão do mundo físico demos uma resposta que o transformou numa aldeia global. Criamos navios, trens, carros, aviões e estabelecemos uma nova relação do espaço/tempo com nossas pernas que, com essas extensões, deixaram de ser as mesmas (4). Que resposta daremos à imensidão do mundo do conhecimento? O que criaremos para navegarmos nesse oceano de informações em expansão cada vez mais rápida?
Ainda não consegui chegar perto dessa resposta. Mas tenho a sensação de que, na sua ausência, a segurança das estruturas humanas (comunitárias, econômicas, religiosas, institucionais, psicológicas, políticas, tecnológicas, valorativas, comportamentais, etc.) estará em mãos conservadoras.
(1) fontes especulativas
http://pt.shvoong.com/humanities/1646754-poder-conhecimento/
http://dowbor.org/resenhas_det.asp?itemId=8d4c10e5-6c41-4dd5-999d-370c475495db
http://www.ebah.com.br/a-criacao-do-pensamento-digital-generico-a12274.html
http://www.caosmose.net/candido/unisinos/textos/soconhedigital_vi_simposio.pdf
http://www.senado.gov.br/sf/publicacoes/diarios/pdf/sf/2004/03/30032004/08836.pdf
http://www.biodiversidadla.org/content/view/full/5024
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4273.pdf
(2) fontes (mais ou menos) científicas
http://www.wfs.org/
http://74.125.47.132/search?q=cache:J0dNgSDt0mIJ:www.mundoinnova.com.br/006_outubro_08/editorial.html+curva+%22multiplica%C3%A7%C3%A3o+do+conhecimento%22&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
http://claudionasajon.blogspot.com/2009/04/aprenda-aprender-receitas-ficam-velhas.html
http://www.pp.ufu.br/arquivos/05.pdf
(3) Acredito, inclusive, que o surgimento do nazismo e comunismo é fruto da desestabilização dessa relação (mudança e capacidade de avaliação), uma vez que já tínhamos à época plena capacidade de identificar a inviabilidade, periculosidade e atraso humano desses movimentos, como o fizeram com tranqüilidade e facilidade a Escola Austríaca de Economia, no campo econômico, e Igreja Católica, no antropológico e social, e mesmo assim não conseguimos avaliar e reagir a tempo.
(4) MCLUHAN, Marshall in Understanding Media – the extensions of man, London and New York, Routledge, 2002 – acho a seguinte frase um exemplo interessante de como uma extensão de um órgão nosso pode influenciar a estrutura social: “Until teh 1820s, Handlin tells us, Bostonians walked to and fro, or used private conveyances. Horse-drawn buses were introduced in 1826, and these speeded up and extended business a great deal.” “Now that we have extended not just our physical organs but the nervous system, itself, in electric technology, the principle of specialism and division as a factor of speed no longer applies. When information moves at the speed of signals in the central nervous system, man is confronted with the obsolescence [for certain things] of all earlier forms of acceleration, such as road and rail.” ambos extraídos da p. 113
* porque parte do conhecimento novo aprimorará ou substituirá um conhecimento anterior – mudança
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Algumas considerações complementares ao texto:
Se considerarmos esse fenômeno de corrosão da relação entre mudança e capacidade de avaliação em escalas menores, podemos dizer que ele sequer é novidade para a humanidade. Uma das razões da queda do Império Romano pode ser atribuída à conjunção de dois eventos diretamente ligados a essa relação, quais sejam: (1) o aumento das mudanças sociais nas mais diversas localidades do império decorrentes dos deslocamentos pacíficos e agressivos dos povos bárbaros impelidos por outros bárbaros repelidos pelos chineses recém unificados e (2) a diminuição da capacidade do centro gestor do império conhecer, avaliar e responder a essas diversas mudanças em função das dificuldades com o fornecimento do papiro (internet da época) – o que talvez explique o porquê Roma perdeu antes os reinos mais distantes do que os reinos mais fortes (e que, teoricamente, teriam mais capacidade de se desligar do Império).
A mesma relação é válida para entendermos melhor o que ocorreu nos regimes revolucionários ateus (nazismo e comunismo), cujas mudanças que estavam sendo introduzidas, se tivessem sido analisadas com mais cuidado, teriam indicado mais cedo e mais efetivamente para o insucesso completo daquilo que se estava propondo.
Comparar essas previsões de caos às previsões feitas pelos primeiros navegantes sobre os monstros dos confins do planeta pode ter seu propósito. Vale lembrar que a inexistência daqueles tão falados monstros não tornou as conquistas mais fáceis. Acreditar que as dificuldades (sejam elas monstros, sejam elas naturais da própria viagem) não ocorrerão partindo da idéia de que o conhecimento, por ser uma criação do homem, jamais o superaria, não me parece uma postura correta, em especial quando vemos cada vez mais o desenvolvimento de conhecimento pelo deslocamento de mentes individuais para um ambiente coletivo (WIKI) que as agrega e cria soluções que não poderiam ter sido concebidas em uma mente humana individual. Encontraríamos a solução para navegar esse oceano de conhecimento dentro desse mesmo ambiente que o ajudou a criar?
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Textos muito interessantes que li hoje (19.07.09):
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"For exemple, Nicholas Carr, a former editor of the Harvard Business Review, wrote an article entitled "The Ignorance of Crowds" in which he criticized us and others for promoting the power of mass collaboration. Carr argues that “peer production is best viewed as a means for refining the old rather than inventing the new; that it is an optimization model more than an invention model.” He concludes that only a relatively small and formally organized group of talented professionals can produce breakthroughs. As Wikinomics illustrates, nothing could be further from the truth. Some of the most dynamic and exciting products and services today have been produced by teams numbering in the thousands and even millions. Linux – one of the world’s leading operating systems – was developed by the largest and most sophisticated software development community in the world.” TAPSCOTT, Don and WILLIAMS, Anthony D. in Wikinomics – how mass collaboration changes everything, 1st ed., USA, Portfolio, 2008, p. X (preface).
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“‘Wikinomics’ is the new force that is bringing people together on the net to create a giant brain.”
4 comentários:
Rodrigo,
Muito interessantes os seus questionamentos. Já ouviu falar na "singularidade". É um momento do desenvolvimento tecnológico onde, especula-se, a inteligência artificial se equiparará à humana.
O criador do conceito (endeusado na internet) recentemente deu entrevista dizendo que ocorrerá em uns 40 anos, razão pela qual ele quer estar com a saúde em dia, pois afirma que com o advento da tal singularidade, o homem obterá a imortalidade corporal neste planeta. Pena que esqueci o nome do sujeito e a fonte.
Um amigo "tecnicista" me mostrou o artigo abaixo da wikipedia. Talvez seja interessante dar uma olhada.
http://en.wikipedia.org/wiki/Technological_singularity
Abraço
Cara
Muito massa! Interessante p caramba
Aquela parte que a velocidade do conhecimento supera a do raciocinio... cara viajei...
Pra mim é o nascimento da AI, ou momento que ela começa a conspirar... Skynet assume, sei lá... conhecimento vivo, uma nova entidade...
Interessante e preocupante - daria um filme.
Cara
Muito massa! Interessante p caramba
Aquela parte que a velocidade do conhecimento supera a do raciocinio... cara viajei...
Pra mim é o nascimento da AI, ou momento que ela começa a conspirar... Skynet assume, sei lá... conhecimento vivo, uma nova entidade...
Interessante e preocupante - daria um filme.
Cara
Muito massa! Interessante p caramba
Aquela parte que a velocidade do conhecimento supera a do raciocinio... cara viajei...
Pra mim é o nascimento da AI, ou momento que ela começa a conspirar... Skynet assume, sei lá... conhecimento vivo, uma nova entidade...
Interessante e preocupante - daria um filme.
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