domingo, 5 de julho de 2009

APOLOGIA AO NAZISMO É CRIME ! E AO COMUNISMO/SOCIALISMO?


“Durante a audiência de segunda-feira, o promotor cambojano perguntou a Duch quem ordenava que os guardas matassem bebês batendo-os contra árvores. ‘Eu não ordenei tal crime, mas acredito que meus camaradas o fizeram’, respondeu o réu.” (...) “‘Quando as crianças chegavam ao centro, eu dava as ordens para matá-las, porque temíamos que essas crianças fossem se vingar’, disse Duch, de 66 anos, ao tribunal.” (...) “Kaing Guek Eav, o Duch, primeiro de cinco dirigentes a serem julgados pelas atrocidades do regime (1975-79) que matou 1,7 milhão de cambojanos, disse aceitar a responsabilidade pela morte das crianças, mas alegou estar apenas cumprindo ordens.” (gn) http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRSPE55705320090608

Para quem não sabe, o Khmer Vermelho foi o partido comunista que tomou o poder no Camboja após a saída dos EUA da Guerra do Vietnã (e, portanto, da região), quando deixou de apoiar o governo local em sua guerra contra os comunistas (http://pt.wikipedia.org/wiki/Khmer_Vermelho), comunistas que, ao assumirem o poder, mataram de 1,5 a 3 milhões de pessoas de uma população de 7 milhões cambojanos.

Hoje me pergunto: o que leva alguém a se declarar comunista ou socialista? Desde a criação da doutrina comunista se fala na eliminação de “povos inferiores”, como fiz constar em meu artigo NÃO FOI MERA COINCIDÊNCIA OU SIMPLES OPORTUNISMO ... DARWIN PENSAVA MESMO ISSO:, e isso nunca foi diferente em nenhum regime comunista que existiu na Terra. Os fatos estão aí para comprovação: o comunismo contempla o genocídio tanto em sua natureza teórica [expressamente defenderam o genocídio: Marx, Engels, Lênin, Che, Pol Pot; implicitamente: tantos outros] como em sua natureza pragmática [Lênin, Stalin, Che, Fidel Castro, Pol Pot e tantos outros]. Estou certo de que com o distanciamento histórico chegaremos ao dia em que uma declaração dessa (“sou socialista” ou “sou comunista”) será considerada um crime, como é e tem que ser uma declaração a favor do nazismo (artigo 20, §1º da Lei 7716/89).
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ENGELS - escreveu na "Nova Gazeta Renana", em janeiro de 1849, que quando a luta de classes ocorresse, haveria sociedades primitivas com atraso de até dois estágios (ele até deu alguns exemplos - bascos, bretões, escoceses, sérvios), por eles chamados de "lixo racial", que precisariam ser eliminadas.

MARX - escreveu que os "povos inferiores”, como chamou o que julgou serem povos não preparados para a revolução, “devem perecer no holocausto revolucionário”.

LENIN – “não se fazem omeletes sem se quebrar alguns ovos”, lema repetido até hoje, como podemos, por exemplo, constatar no site do PSTU: http://www.pstu.org.br/cont/%7BDD52BE57-E941-4DB9-8B47-07D5A8610E6A%7D_artigo_2005_valerio_ong.pdf

CHE – “É claro que executamos!”, disse Che, que participou da execução de mais pessoas do que Milesovic em seu genocídio na Sérvia, que horrorizou recentemente o mundo (quase o dobro, para ser mais exato – aproximadamente 14.000 pessoas)




STALIN – 7 milhões de mortos em um ano - (sem falar todos os outros milhões de mortos pelo seu regime) - veja o seguinte vídeo (que é tão forte que você precisa confirmar ter mais de 18 anos):



MAO - "O poder político nasce do cano da espingarda." "Ler demasiados livros é perigoso." Esse é o cara que conseguiu matar aproximadamente 65 milhões de pessoas "com um livro".

"Informa-se que Mao declarou ao líder italiano Palmiro Togliatti: "Quem lhe disse que a Itália deve sobreviver [a um ataque nuclear decorrente do enfrentamento da China com o Capitalismo]? Restarão 3 milhões de chineses, e isso será bastante para a raça humana continuar." "A jovial disposição de mao de aceitar a inevitabilidade de uma guerra nuclear e sua possível utilidade como um meio de provocar a derrota final do capitalismo deixou tontos seus camaradas de outros países" em 1957 (HOBSBAWM, Eric in Era dos extremos - o breve século XX, 2a edição, São Paulo, Companhia das Letras, 2002, p. 227, nota*)

E TUTTI QUANTI...

Um comentário:

Henrique Rossi disse...

Dois pesos, duas medidas.

Pra essa gente a verdade não interessa. Só importa a verdade que convém ao projeto de sociedade utópica que eles inventaram.

Não importa quantos cadáveres eles tenham de produzir.