sexta-feira, 24 de julho de 2009

QUEM DISSE QUE O COMUNISMO PAROU DE MATAR? APRESENTO: ÁFRICA !

Comunistas, capitalistas, indiferentes, diferentes, todos reconhecem a matança empreendida por regimes comunistas neste último século (porque não há negativa de fatos históricos tão recheados de provas como esse). Os comunistas assumiram esse horror no livro que eles mesmos publicaram (Livro Negro do Comunismo) e já nem tentam negar mais tais fatos. Agora eles querem é ficar contando o número de mortos do Capitalismo - como se o Capitalismo fosse um sistema político-social de gestão com metas definidas por uma pessoa ou um pequeno grupo delas, autoentituladas para isso.

Não obstante a certeza histórica desse horrível empreendimento humano, ele é pouco conhecido da maioria das pessoas. Cabe aos poucos que sabem, dizer e demonstrar aos muitos que não sabem o que ocorreu. É assim que se separa o joio do trigo, aquele que sabendo do ocorrido e permanece em sua defesa, daquele que o nega que ele é. É uma missão ! Não ! É mais do que uma missão. É uma questão de responsabilidade ! Não por ser uma questão de consciência histórica, de respeito à verdade, de preocupação em evitarmos que repitamos esses mesmos erros. É claro que é tudo isso. Mas é uma questão de responsabilidade porque esses erros do passado não são do passado! Eles continuam acontecendo em escala assustadora.

Olhem para a África! Verão naquele continente que isso tudo não é uma questão do passado! Não é uma página virada! Não é uma situação muito diferente do que ocorreu na Ásia, por exemplo!

60% da população do SEGUNDO CONTINENTE MAIS POVOADO do planeta, a África, vive ATUALMENTE sob o governo de partidos ASSUMIDAMENTE Comunistas (uns mais, outros menos, mas todos assumidamente comunistas). São 29 países Africanos com governos ASSUMIDAMENTE Comunistas. A outra parte da população (40%) pertence a Estados com os demais tipos de governo (ora puramente nacionalistas, ora fundamentalistas, ora liberais, ora militares, ora de direita, e, quem sabe, de esquerda não assumida).

Angola é governada pelo MPLA ou Movimento Popular de Libertação de Angola, que foi um movimento de luta pela independência de Angola de inspiração comunista e apoiado pela URSS (http://pt.wikipedia.org/wiki/Angola). O Egito é governado pelo Partido Democrático Nacional, partido filiado à Internacional Socialista (http://en.wikipedia.org/wiki/National_Democratic_Party_(Egypt), assim como o é o partido que governa Gana (http://en.wikipedia.org/wiki/National_Democratic_Congress_(Ghana) e que governa a Namíbia (http://en.wikipedia.org/wiki/South-West_Africa_People%27s_Organisation). A Etiópia é governada pela Frente Revolucionária Democrática Popular, partido de esquerda (http://en.wikipedia.org/wiki/EPRDF). Guiné-Bissau é governada por uma esquerda radical (http://en.wikipedia.org/wiki/African_Party_for_the_Independence_of_Guinea_and_Cape_Verde). A África do Sul é governada por um partido que é apoiado pela esquerda sindicalizada e filiada e define-se como sendo a “força disciplinada da esquerda” (http://en.wikipedia.org/wiki/African_National_Congress). Nem esperaria algo diferente, considerando que Nelson Mandela clamou ao povo: "Unam-se! Mobilizem-se! Lutem! Entre a bigorna que é a ação da massa unida e o martelo que é a luta armada devemos esmagar o apartheid!" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Mandela) – causa nobre, mas método e amigos errados. A Argélia também é governada por um partido assumidamente comunista (http://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_de_Liberta%C3%A7%C3%A3o_Nacional_(Arg%C3%A9lia), bem como Cabo Verde (http://en.wikipedia.org/wiki/African_Party_for_the_Independence_of_Cape_Verde), Costa do Marfim (http://en.wikipedia.org/wiki/Ivorian_Popular_Front), Moçambique (http://en.wikipedia.org/wiki/FRELIMO), os dois Congos (http://en.wikipedia.org/wiki/Congolese_Labour_Party) (http://en.wikipedia.org/wiki/Congolese_Party_of_Labour), Ruanda (http://en.wikipedia.org/wiki/Rwandan_Patriotic_Front), Senegal (http://en.wikipedia.org/wiki/Senegalese_Democratic_Party), Serra Leoa (http://en.wikipedia.org/wiki/All_People%27s_Congress), Tunísia (http://en.wikipedia.org/wiki/Constitutional_Democratic_Rally), Uganda (http://en.wikipedia.org/wiki/National_Resistance_Movement), Zimbábue (http://en.wikipedia.org/wiki/Zimbabwe_African_National_Union_%E2%80%93_Patriotic_Front), Líbia, cujo atual governante define seu regime como sendo um “Socialismo Islâmico” (http://en.wikipedia.org/wiki/Muammar_al-Gaddafi#Islamic_Socialism_and_pan-Arabism), dentre outros assumidamente comunistas.

Se considerarmos a história (e estou falando apenas dos últimos 50 anos), o número de países com governos comunistas sobe para 34.

Não é à toa que os russos do alto escalão, segundo Jean-François Deniau, disseram:

“We took Angola and you did not protest…. Then we took Mozambique. Forget it, you don’t even know where it is. Then we took Ethiopia, a key move. There again we noted that you could have replied via Somalia or Eritrea or both. No reply. We noted that and put it into our analyses. Then we took Aden and set up a powerful Soviet base there. Aden! On the Arabian Peninsula! In the heart of your supply center! No response. So we noted: we can take Aden.” (Jean-Francois Deniau, “La détente froide,” L’Express, 3 September 1982; taken from How Democracies Perish, Jean-Francois Revel, pp. 340-341)

Se estamos seguindo esse mesmo rumo aqui na América Latina, que já conta com 15 países governados pelo mesmo Foro de São Paulo, instituição comunista criada por Fidel e Lula, não sei. Mas já há algum tempo o Lula vem antecipando que a meta é de maior parceria com a África (http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=lula+africa+parceria&meta=&aq=f&oq=)!

2 comentários:

Henrique Rossi disse...

Eles têm fome insaciável de cadáveres. Jamais se cansarão. Esse é o trabalho deles: o aniquilamento completo do bem e da verdade.

Rodrigo disse...

Não acho que todos os envolvidos tenham essa intenção, mas como diria Goya: “O Sono da Razão Produz Monstros”, ao que completo dizendo: e você é o responsável por eles.